Publicado em 10/10/2016

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Mais de 1 milhão precisam de ajuda no Haiti após passagem de furacão

Furacão atingiu o Haiti com ventos de 233 quilômetros por hora. Matthew foi a tempestade mais forte no Caribe em quase uma década.

Destruição causada pelo furacão Matthew no Haiti


O Haiti começou a enterrar mortos em valas comuns após a passagem do furacão Matthew, disse uma autoridade do governo no domingo (9), à medida que o cólera se espalhou por áreas devastadas e o número de mortos pelo desastre chegou a mil pessoas.

O poderoso furacão, a tempestade mais forte no Caribe em quase uma década, chegou ao Haiti com ventos de 233 quilômetros por hora e chuvas torrenciais que deixaram 1,4 milhão de pessoas com necessidade de ajuda humanitária, informou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários.

Há milhares de casas destruídas e muitos bairros seguem inundados na península do sudoeste do país. O país mais pobre das Américas foi devastado por um terremoto em 2010 e até hoje ainda não se recuperou completamente.

O vento de cerca de 230 km/h derrubou árvores, barrancos e pontes, além de destruir milhares de casas. Militares brasileiros estão ajudando os moradores desde terça (4), quando o olho do furacão atingiu o Haiti.

Na sexta (7), o senador haitiano Hervé Fourcan disse à agência de notícias France Presse que o acesso a muitas regiões atingidas pelo furacão no país está difícil, então é provável que o número de mortes continue aumentando.

Na quinta (6), a Cruz Vermelha lançou um apelo de emergência para obter ajuda imediata para 50 mil haitianos. Milhares foram levados para abrigos onde falta água e comida. Hospitais estão lotados e sem remédio.

Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) busca US$ 6,92 milhões para ajudar a providenciar ajuda médica, abrigos, água e saneamento durante o próximo ano para pessoas afetadas pelo furacão no país.

"Estamos extremamente preocupados com a segurança, saúde e bem-estar das mulheres, homens e crianças que foram impactados, principalmente em cidades remotas e vilarejos", disse a chefe da divisão da América Latina da IFRC, Ines Brill, em comunicado.

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Reuters