Publicado em 11/11/2016

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Petrobras tem novo prejuízo; Encontro cordial entre Obama e Trump.

A Petrobras anunciou um enorme prejuízo – o terceiro maior da sua história – ao fazer novas baixas contábeis, avaliando que alguns ativos valem menos do que estava registrado em balanço.


A Petrobras anunciou um enorme prejuízo – o terceiro maior da sua história – ao fazer novas baixas contábeis, avaliando que alguns ativos valem menos do que estava registrado em balanço. Isso surpreendeu o mercado que acreditava haver um pequeno lucro. 

No Rio de Janeiro, a situação se agravou porque o governo federal bloqueou mais R$ 140 milhões do Estado e o governador Luiz Fernando Pezão ameaçou pedir intervenção federal. Não pode haver votação de emenda constitucional enquanto durar a intervenção. 

Nos Estados Unidos, o presidente Barack Obama e o presidente eleito Donald Trump se encontraram pela primeira vez, em clima cordial, numa reunião que durou mais do que o previsto. O dólar subiu no mundo inteiro, com a saída de capitais de países emergentes, como o Brasil. Aqui o dólar subiu quase 5%. 

Faz parte da reação dos investidores à eleição de Trump e a incerteza diante da proposta econômica do novo presidente. Em momento de incerteza, o dólar sempre sobe. Os assuntos estão nas manchetes dos jornais desta sexta-feira (11). 

No Estado de S. Paulo: “Petrobras tem R$ 16,5 bi de prejuízo, o 3º maior da história”. No Globo: “Pezão ameaça pedir intervenção federal no Rio”. Na Folha de S. Paulo: “Tom cordial marca primeiro encontro de Obama e Trump”. No Valor: “‘Efeito trump’ valoriza o dólar e gera turbulência”. 

Outro fator que ajudou a aumentar a tensão no mercado brasileiro foi a notícia de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) convocou Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez e um dos delatores da Lava Jato, para esclarecer a doação de R$ 1 milhão para a campanha Dilma-Temer. 

O dinheiro teria ido para o PMDB através do atual presidente Michel Temer, segundo a defesa de Dilma. O Valor informa que a defesa de Temer gostaria que o julgamento fosse adiado para um momento em que a composição do TSE seja mais favorável.

g1.globo.com

Matheus Leitão