Publicado em 29/11/2016
ONU diz que 16 mil civis fugiram do leste de Aleppo e situação é 'alarmante'
'Estou extremamente preocupado com o destino dos civis por causa da situação alarmante e aterradora na cidade de Aleppo', afirmou a organização.
Ao perder um terço do leste de Aleppo, os rebeldes sofreram 'sua maior derrota desde que se apoderaram da metade da cidade em 2012'
Um total de 16 mil civis fugiram do leste de
Aleppo nos últimos dias para outras áreas da cidade, anunciou nesta terça-feira
(29) em Genebra a ONU, que citou uma situação "alarmante e
aterradora".
"Estou extremamente preocupado com o
destino dos civis por causa da situação alarmante e aterradora na cidade de
Aleppo", afirmou o diretor de operações humanitárias da ONU, Stephen
O'Brien, em um comunicado.
Milhares de civis fugiam
dos bombardeios e dos combates nas ruas e procuravam refúgio em áreas mais
seguras, após terem resistido durante quatro meses ao cerco imposto pelo
governo.
"São os piores dias
desde o início do cerco. A situação é catastrófica. Há um êxodo em massa, e o
ânimo está no chão", disse Ibrahim Abu Laith, porta-voz dos Capacetes
Brancos, o serviço de socorristas na zona rebelde de Aleppo.
"Não há comida, nem
água, nem abrigo, nem meios de transporte (...) As pessoas dormem na rua",
acrescentou com a voz cansada.
Entre os que fugiram,
milhares de habitantes se dirigiram para as zonas controladas pelo governo.
Outras famílias se refugiaram em bairros que permanecem nas mãos dos rebeldes,
onde os moradores deram cobertores para se protegerem do frio durante a noite.
Ao perder um terço do
leste de Aleppo, os rebeldes sofreram "sua maior derrota desde que se
apoderaram da metade da cidade em 2012", afirmou o diretor do OSDH, Rami
Abdel Rahman.
"Estou extremamente preocupado com o
destino dos civis por causa da situação alarmante e aterradora na cidade de
Aleppo", afirmou o diretor de operações humanitárias da ONU, Stephen
O'Brien, em um comunicado.
Milhares de civis fugiam
dos bombardeios e dos combates nas ruas e procuravam refúgio em áreas mais
seguras, após terem resistido durante quatro meses ao cerco imposto pelo
governo.
"São os piores dias
desde o início do cerco. A situação é catastrófica. Há um êxodo em massa, e o
ânimo está no chão", disse Ibrahim Abu Laith, porta-voz dos Capacetes
Brancos, o serviço de socorristas na zona rebelde de Aleppo.
"Não há comida, nem
água, nem abrigo, nem meios de transporte (...) As pessoas dormem na rua",
acrescentou com a voz cansada.
Entre os que fugiram,
milhares de habitantes se dirigiram para as zonas controladas pelo governo.
Outras famílias se refugiaram em bairros que permanecem nas mãos dos rebeldes,
onde os moradores deram cobertores para se protegerem do frio durante a noite.
Ao perder um terço do
leste de Aleppo, os rebeldes sofreram "sua maior derrota desde que se
apoderaram da metade da cidade em 2012", afirmou o diretor do OSDH, Rami
Abdel Rahman.