Publicado em 02/02/2017

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Mortes confirmadas por febre amarela chegam a 52, diz ministério

Novo boletim informou que 149 casos foram confirmados pelo órgão federal; estados brasileiros receberam 857 notificações da doença até agora.


O ministério da Saúde divulgou em novo boletim desta quarta-feira (1º) que o Brasil tem 52 mortes confirmadas de febre amarela. Destas, 47 ocorreram em Minas Gerais, duas no Espírito Santo e três em São Paulo.

Os estados receberam 857 notificações da doença - a maior parte delas, 770, em Minas. Deste total, 149 infecções foram confirmadas, 667 ainda precisam de investigação e 41 registros foram descartados.

Neste boletim, o ministério divulgou que o Tocantins recebeu a primeira notificação da doença. Já a Secretaria de Saúde (Sesau) do estado divulgou um número diferente de casos supeitos: quatro. É comum que estados e o governo federal apresentem dados diferentes, já que cada um recebe as informações em prazos diferentes.

 

Vacinação

Moradores ou pessoas que pretendem visitar regiões silvestres, rurais ou de mata devem se vacinar no Sistema Único de Saúde (SUS). A transmissão da doença, que ocorre pela picada dos mosquitos Haemagogus e Sabathes nessas regiões, é possível em grande parte do território brasileiro. O Aedes aegypti também é transmissor da febre amarela, mas apenas em área urbana.

Vale lembrar que, em situações de emergência, a vacina pode ser administrada já a partir dos 6 meses. O indicado, no entanto, é que bebês de 9 meses sejam vacinados pela primeira vez. Depois, recebam um segundo reforço aos 4 anos de idade. A vacina tem 95% de eficiência e demora cerca de 10 dias para garantir a imunização já após a primeira aplicação.

Pessoas com mais de 5 anos de idade devem se vacinar e receber a segunda dose após 10 anos. Idosos precisam ir ao médico para avaliar os riscos de receber a imunização.

Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.


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