Publicado em 16/03/2017

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EUA exige que ONU retire relatório acusando Israel de apartheid

Segundo a embaixadora americana na ONU, Nikki Haleya, o relatório da Comissão Social e Econômica das Nações Unidas para o Oeste da Ásia (ESCWA) precisa ser anulado.



Os Estados Unidos exigiram nesta quarta-feira que o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, retire o relatório de uma comissão do organismo que acusa Israel de impor um apartheid aos palestinos.


Segundo a embaixadora americana na ONU, Nikki Haleya, o relatório da Comissão Social e Econômica das Nações Unidas para o Oeste da Ásia (ESCWA) precisa ser anulado. "As Nações Unidas estão enojadas com isto".


"O secretariado das Nações Unidas fez o correto ao se distanciar deste relatório, mas deveria ir mais longe e retirá-lo plenamente".


O relatório conclui que "a evidência disponível estabelece, sem qualquer dúvida, que Israel é culpado de políticas e práticas que constituem crime de apartheid".


Baseada em Beirute, a ESCWA reúne 18 países árabes, segundo seu site (no qual o estado da Palestina aparece como membro pleno) e atua para fortalecer a cooperação e promover o desenvolvimento.


O porta-voz da ONU disse que "o relatório como está não reflete as posições da secretaria geral" e foi elaborado sem consulta ao secretariado das Nações Unidas.


Um dos autores do documento é Richard Falk, ex-relator especial da ONU para os direitos humanos dos palestinos.


"Que esta propaganda contra Israel venha de um órgão cujos membros quase universalmente não reconhecem Israel não chama a atenção", disse Haley, que acusou as Nações Unidas de parcialidade contra o Estado Hebreu.


O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, descreveu o relatório como uma "tentativa de manchar e marcar falsamente a única democracia verdadeira do Oriente Médio com uma falsa analogia".

www.afp.com