Publicado em 24/08/2016
Bandeira dois em táxi deixa de ser obrigatória a partir desta quarta
Prefeitura de São Paulo unificou valores que compõem tarifa Taxa intermunicipal deixará de ser cobrada.
A cobrança da
bandeira dois em táxis de São Paulo entre 20h e 6h e nos domingos e
feriados deixa de ser obrigatória nesta quarta-feira (24), cinco dias após a
prefeitura divulgar novas regras para os táxis da cidade. A bandeirada ficou em
R$ 4,50, menos que os R$ 5,65 cobrados antes pelos táxis comuns e que os R$
6,75 que era cobrados pelos táxis de luxo.
Todos os fatores
que compõem o preço final pago pelo passageiro foram unificados para os táxis
comuns, rádio-táxi, especial, táxi preto e de luxo. Além da bandeirada em R$
4,50, também foi fixada, por exemplo, a taxa de quilômetro percorrido em R$
2,75.
Também a partir
desta quarta a tarifa intermunicipal deixa de ser cobrada. Essa tarifa
aumentava as corridas em 50% quando a viagem era para outra cidade.
O objetivo é
atrair mais passageiros para o serviço, já que os táxis vêm perdendo espaço
para o transporte individual por aplicativos.
As categorias
especiais foram criadas em uma época em que faltavam táxis na cidade,
principalmente para fazer o trajeto do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da
capital, aos hotéis.
A Secretaria
Municipal dos Transportes disse que atendeu a um pedido do pessoal que trabalha
com táxi especial, luxo e de empresas de rádio táxi.
Para o Sindicato
dos Taxistas Autônomos, porém, só reduzir as tarifas não melhora a situação da
categoria. “Não vai resolver porque nosso caso é outro, são os carros
particulares trabalhando em São Paulo. Motorista que não paga imposto,
motorista que não é regulamentado. Se tirar, a praça está normal”, disse o
presidente do sindicato, Natalício Bezerra.
O diretor do Departamento
de Transportes Públicos (DTP) da capital disse que há espaço para todos que
trabalham dentro da lei. “A intenção da Prefeitura é deixar o usuário com todas
as condições claras, explícitas, para ele escolher qual o serviço que ele acha
mais adequado para ele naquele momento”, disse o diretor do departamento,
Roberto Breberode Sihler.