Publicado em 18/01/2019

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OMS aponta movimentos antivacina, obesidade e ebola como desafios para 2019

Outro foco é a luta contra a Aids, que ainda segue matando 1 milhão de pessoas por ano


Os movimentos antivacinação, o crescimento dos índices de obesidade em todo o mundo e a luta contra doenças como o ebola são alguns dos dez grandes desafios apontados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) dentro de seu plano estratégico.


O plano, que estabelece metas a serem cumpridas até 2023, estabelece como alvo 3 bilhões de pessoas: garantir que 1 bilhão de pessoas mais tenham acesso a sistemas universais de saúde; 1 bilhão estejam mais protegidas de emergências sanitárias; e que mais 1 bilhão tenham melhor saúde e bem-estar.


Um dos dez desafios citados pela OMS para 2019 é lidar com a resistência de alguns pais a vacinar os filhos. A falta de imunização é vista pela organização como responsável pelo aumento global de 30% nos casos de sarampo e o ressurgimento desta e outras doenças em regiões onde elas estavam praticamente erradicadas.


Outra frente é a luta contra doenças não contagiosas, como diabetes, câncer e problemas cardíacos, responsáveis por 70% das mortes do mundo. Segundo a OMS, a situação tem origem no consumo de tabaco e álcool, inatividade física, dietas pouco saudáveis e a poluição.


A OMS se comprometeu a trabalhar com diferentes governos para atingir a meta global de diminuir a inatividade física da população mundial em 15% até 2030.


Além disso, o órgão afirmou que a poluição atmosférica é o “maior risco” do meio ambiente à saúde, matando todos os anos, de forma prematura, 7 milhões de pessoas por doenças pulmonares, cardíacas ou por algum tipo de câncer.


A permanente ameaça de uma pandemia de gripe, o aumento da resistência microbiana a antivirais, antibióticos e outros remédios, o atual surto de ebola na República Democrática do Congo e o crescimento de casos de dengue na Índia são outros temas considerados como chave pela OMS para o ano.


Outro foco é a luta contra a Aids. Apesar dos avanços no combate à doença graças ao uso de antirretrovirais, o vírus do HIV ainda segue matando 1 milhão de pessoas por ano.

EFE Saúde