Publicado em 07/06/2019

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Violência Religiosa: A Fé desrespeitada



Intolerância religiosa é a discriminação contra as pessoas e grupos que têm diferentes crenças ou religiões, e é marcada principalmente pelas atitudes agressivas e ofensivas.


A liberdade de expressão garante aos indivíduos o direito de manifestar as suas opiniões sobre determinado assunto, incluindo a crítica em relação aos dogmas religiosos, por exemplo. No entanto, a intolerância religiosa passa a se configurar quando a pessoa age com indiferença, violência ou de qualquer outro modo que fira a dignidade de outros.


Segundo a Constituição Federal Brasileira, o Brasil é um Estado Laico, ou seja, não tem uma religião oficial. Todos os tipos de religiões e crenças devem ser respeitadas.


Aqui, no Brasil, a intolerância religiosa é considerada um crime desde 1989 e o "Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa" é celebrado anualmente em 21 de janeiro.


Recentemente, a ONU (Organização das Nações Unidas) reconheceu, em assembleia geral, a violência e a perseguição religiosa que ocorrem em diversos países e proclamou a data de 22 de agosto como o“Dia Internacional das Vítimas de Atos de Violência Baseada na Religião ou Crença. Este dia terá como objetivo homenagear as vítimas e os sobreviventes que muitas vezes permanecem esquecidos.


Segundo a ONU, lamentam“todos os atos de violência contra pessoas com base em sua religião ou crença, bem como quaisquer atos dirigidos contra os seus lares, empresas, propriedades, escolas, centros culturais ou locais de culto, além dos ataques contra ou em lugares religiosos, locais e santuários que violam o direito internacional ”.


A chave para combater a intolerância religiosa é o respeito. Afinal, mesmo que uma pessoa não concorde com sua crença, ela tem os mesmos direitos que você para praticá-la.

Comunicação Nacional da IEQ

Gisele Soares